Triste. É aquela tristeza que dá quando você menos precisa. Que desaparece, que voa, que dá a volta ao mundo e volta quando não se espera. E eu me pergunto: “Por que?!”. Hoje acordei como nos antigos dias de cor cinza. Hoje sonhei com você.
Sonhei como havia tempos não sonhava. E sonhei em dobro, no mesmo sono. Vinha até mim cheia de ternura ao me abraçar e dizia ter encontrado alguém. Que restava para mim? Fingir satisfação pela minha amiga... Quando na verdade eu apenas desintegrava e queimava.
E tudo o que eu desejava se afastava novamente de mim. E toda a esperança e toda a alegria se esvaíam como se nunca realmente eu as tivesse recuperado. E todo o tempo que passei sem ver-lhe foi insuficiente perante a imensidão e o alcance do mundo dos sonhos...
Avistei-lhe novamente no nada após ter acordado brevemente. Abracei-lhe então com todas as minhas “forças” para que não fosse, para onde quer que fosse. E para minha surpresa, pude senti-la como em ocasião pretérita, ao tomar-lhe nos braços. Não me abraçou com “força”. Pude ter você em meus braços, segurando-me, de fato, com força. E naquela manhã, para eles eu voltei...
Obs: Peço desculpas a todos os meus leitores pela recusa da minha inspiração caprichosa em aparecer. Asseguro que responderei todos os comentários, visitarei todos os blogs e tentarei não sumir novamente.
Abraços.