quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Memories III...

Triste Desilusão

“A vida é uma planta misteriosa
Cheia d'espinhos, negra de amarguras
Onde só abrem duas flores puras -
Poesia e amor..."

- Álvares de Azevedo


Ao abismo meu espírito caminha.
Suave e tenebrosa sombra da morte
Há de apagar a última centelha minha...

Morrer!

Já não mais a luz da esperança me acalma,
O coração apodrece
Manda-me veneno à alma...

Infelizes aqueles solitários na vida...
Triste canta o trovador,
Doce alma perdida...

02/07/2006 – 1:47

1 gota(s) de chuva:

Kari disse...

Em algum comentário que te fizeram, disseram que gostas de Álvares de Azevedo...
Quando li esse poema, entendi porque gostas tanto dele... POis se identificas, não é?
Os versos tristes, sombrios... A "fixação" pela morte ou solidão... Enfim... um jeito único de escrever, porém com certas influências. E afinal, que não tem influências, não é mesmo???

Gostei do poema! Também gosto dos de Álvares...


Beijão