segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Memories II...

Desalento

Segue tosco o tormento fútil.
Segue vil e inútil a lembrança do passado
Dos tempos de sonhos de ventura
Nos quais pela noite me afogava em doçura.

O que me resta, meu Deus?
A triste marca de uma vida de clausura,
Triste solidão, que nas noites convulsivas
Me debatia em desalento ao leito...

O que resta ao pobre trovador?
Resta a certeza de que tudo foi em vão,
Das noites frias do triste verão,
Do sonho à desilusão...

29/04/2006 – 00:04

4 gota(s) de chuva:

ContaPraMarcela disse...

Bacana vc ter postado mais uma poesia, Neto. Eu gosto muito delas.. apesar de tristes, são muito verdadeiras e profundas.
Vc tem um talento enorme, e eu espero poder ler muitas coisas suas ainda.
Um beijo

Unknown disse...

Muito linda a poesia *-*

Saudades de vir aqui

Marcos Seiter disse...

Irmão,

Claramente
um sonho que se sonhou,
que se transformou
em desilusão,
fazem-nos poetas nesta imensidão de fatos.

Um abraço pra ti!!!!!!

Valeu amigo!

Marcos Ster
Ps:Poeta, aguardo novas poesias!!!
**risos**

Kari disse...

Não!
Não foi em vão!
Nenhum sonho sonhado é em vão,
mesmo que chegue a se tornar apenas desilusão...

Lindo esse poema também...
Espero os outros,
e espero novos!!!!

Beijão