Desalento
Segue tosco o tormento fútil.
Segue vil e inútil a lembrança do passado
Dos tempos de sonhos de ventura
Nos quais pela noite me afogava em doçura.
O que me resta, meu Deus?
A triste marca de uma vida de clausura,
Triste solidão, que nas noites convulsivas
Me debatia em desalento ao leito...
O que resta ao pobre trovador?
Resta a certeza de que tudo foi em vão,
Das noites frias do triste verão,
Do sonho à desilusão...
29/04/2006 – 00:04
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Memories II...
Deixado por Αιακοσ Επυαλιοσ às 22:30:00
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4 gota(s) de chuva:
Bacana vc ter postado mais uma poesia, Neto. Eu gosto muito delas.. apesar de tristes, são muito verdadeiras e profundas.
Vc tem um talento enorme, e eu espero poder ler muitas coisas suas ainda.
Um beijo
Muito linda a poesia *-*
Saudades de vir aqui
Irmão,
Claramente
um sonho que se sonhou,
que se transformou
em desilusão,
fazem-nos poetas nesta imensidão de fatos.
Um abraço pra ti!!!!!!
Valeu amigo!
Marcos Ster
Ps:Poeta, aguardo novas poesias!!!
**risos**
Não!
Não foi em vão!
Nenhum sonho sonhado é em vão,
mesmo que chegue a se tornar apenas desilusão...
Lindo esse poema também...
Espero os outros,
e espero novos!!!!
Beijão
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